Oswaldo Gonçalves Cruz, nasceu em 5 de agosto de 1872 (em São Paulo) e morreu aos 44 anos (1917). Foi pioneiro no estudo de moléstias tropicais e da medicina experimental no Brasil, um médico tímido e viciado no trabalho e que enfrentou o ódio de uma cidade para erradicar a peste bubônica e a febre amarela.
Foi um importante cientista brasileiro, bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro. Sendo apaixonado pela microbiologia, que refloresceu após sua entrada no recurso de medicina da faculdade nacional do Rio de Janeiro (1887-1892), foi o primeiro brasileiro a se formar no Instituto Pasteur (1896), em Paris, que estagiou durante três anos.
Voltou para o Brasil em 1899 e protagonizou um combate contra a pespe bubônica que afetara a cidade de Santos e outras cidades portuárias. Com o surto da epidemia em importação demorada dos soros adequados, propõe ao governo a instalação de um instituto para fabrica-lo. Então, em 1900, cria-se o Instituto Soro Terapêutico Federal (grupo restrito de pesquisadores inicialmente, um deles Ezequiel Dias) que o assume dois anos depois.
Em 1903, assume o cargo do instituto de diretor geral de saúde pública. Durante sua atuação, coordenou campanhas para erradicação da febre amarela, varíola e eliminação dos focos de insetos transmissores de doenças tropicais. Com tais objetivos, promove uma campanha de vacinação forçada que acabou sendo conhecida como Revolta da Vacina. Após ser premiado no Congresso Internacional de Higiene e Demografia(1907), deixa a saúde pública (1909).
Em 1916, colabora com a fundação da Academia Brasileira de Ciências e se torna prefeito de Petrópolis- RJ. Morre no ano seguinte devido problemas de saúde.
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